domingo, 7 de setembro de 2008

Pedido de Alguém Invisível


Que obscuras sombras contam a tua história?
Que dores secretas marcam o teu rosto?
Que caminhos foram esses que percorreste…
Até chegares até mim?

E quem és tu?

Lanço as mãos no escuro e espero alcançar-te
Tocar-te
De alguma forma.
Chegar a ti.
Percorrer com os meus dedos as linhas da tua mão
Vida e morte
E conhecê-las não de cor, mas como num dejà vu.
Entendê-las sem nunca as ter visto.

Não vês que estou aqui?
Que sou alma facilmente encantada com o brilho de um olhar?
Que no teu vi mundos que desejei ter?
Vi uma alma nua como a minha
Vi o meu mundo contado por ti.
Ou imaginei que vi
Talvez por querer tanto ver…
Isso pode acontecer.

Por isso te sigo
Procuro as palavras certas para te alcançar…
E busco-te a todas as horas
A todo o momento…
Com esperança que sejas tu.
Oh, como seria bom que fosses tu!

7 de Setembro do ano de 2008, uma hora e 26 da manhã.

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